O Canal de Relatos muitas vezes é confundido com Ouvidoria, e vice-versa, como se um pudesse suprir a necessidade do outro. No entanto, cada ferramenta tem um papel distinto, e com os recentes ataques a ambientes educacionais, se torna latente a necessidade de destacar as diferenças entre os dois.
Em primeiro lugar, no contexto da educação superior, dada a extensão dos campus universitários e a quantidade de alunos, é fundamental que os meios oficiais de comunicação com a administração estejam ativos e ao alcance de todos. Tanto o canal de relatos quanto a ouvidoria devem estar funcionando plenamente. Para diferenciar estas ferramentas, hoje vamos conversar sobre:
Uma ouvidoria é uma estrutura interna ou externa à organização estudantil, que recebe e analisa reclamações, sugestões, elogios e críticas dos clientes, fornecedores, funcionários e outros stakeholders.
Dentro da universidade, a ouvidoria é o meio que realiza a comunicação entre a comunidade, alunos, funcionários e professores com a instituição.
O Canal de Relatos é um mecanismo interno ou externo que permite a qualquer pessoa ligada à organização reportar suspeitas ou evidências de irregularidades, fraudes, violações éticas ou legais.
Ele é projetado para proteger a pessoa que utiliza o canal, assegurando sempre a confidencialidade e a segurança da informação recebida. O canal de relatos pode ser visto como uma ferramenta de prevenção e detecção de crimes e riscos.
De acordo com a nova Lei da CIPA (14.457), todas as empresas com CIPA precisam de um canal de relatos ativo e disponível. Saiba mais sobre isto clicando aqui.
Para deixar clara a diferença dos dois instrumentos, listamos as quatro principais diferenças do canal de relatos e da ouvidoria. São eles:
Essa diferença de propósito é refletida nos demais aspectos, como:
Outra diferença entre a ouvidoria e o canal de relatos se refere ao sigilo das informações coletadas. O que chamamos de:
Na Aliant, empresa líder no segmento de Canais de Relato, a pessoa relatante pode informar situações de modo sigiloso, se comunicando com o setor responsável pela apuração apenas por meio de um sistema de gestão. Não é necessário se identificar durante o processo.
Por vezes, em ouvidorias internas, é necessário verificar dados pessoais para visualizar protocolos ou a associação ao número da matrícula para dar prosseguimento no fornecimento de informações, expondo a pessoa que realiza o relato.
Ao substituir um Canal por uma Ouvidoria, coloca-se em risco a segurança dos relatantes em diferentes níveis: possível ausência de qualificação no recebimento da informação, não confidencialidade, parcialidade no tratamento da denúncia, entre muitos outros.
A popularização de Canal de Relatos em Universidades é essencial para criar um ambiente seguro para profissionais e estudantes. Precisa de ajuda ou gostaria de saber mais? Clique aqui e converse com
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