A consolidação do modelo híbrido de trabalho considerando home office e presencial, que se torna cada vez mais uma realidade traz consigo uma série de dificuldades e desafios que, se durante o último ano foram tratados como “passageiros” passam a ser permanentes.
Processos que foram elaborados para que “a pessoa ao lado” pudesse resolver ou dar continuidade ao trabalho precisam ser revistos e atualizados – da mesma forma os sistemas utilizados precisam contemplar estas mudanças e aumentar o nível de controle e indicadores gerados, a fim de possibilitar, cada vez mais, um monitoramento remoto das atividades e dos riscos organizacionais.
Para as atividades de compliance este novo cenário se torna ainda mais crítico e complexo, à medida que precisa enxergar o que acontece na empresa sem, no entanto, poder estar presente em todos os lugares – o que já era uma realidade antes, mas se acentuou com os modelos de home office e híbridos.
Neste sentido, surgem novos modelos de trabalho e ferramentas que podem auxiliar as organizações a garantir a execução de seus planos de compliance, bem como acompanhar a execução das atividades, mitigando riscos de forma mais eficiente e ágil:
E por trás de todas estas plataformas o compliance officer deve ser capaz de concatenar os diferentes indicadores, workflows e planos de ação a fim de garantir o melhor uso das ferramentas e dos resultados obtidos por elas. Plataformas integradoras, que concentram diferentes atividades e pilares do compliance são o futuro para uma gestão eficiente e focada. A análise conjunta dos indicadores pode trazer elementos muito importantes que, se feitos de forma isolada não serão identificados. Por exemplo – uma diligência feita em uma empresa que foi declarada por um funcionário como conflitada, por alguma relação familiar, poderá ter um outro viés de análise na diligência. Sem a informação do conflito de interesse, a diligência poderia ter um resultado diferente, mesmo apresentando riscos para a organização. Uma investigação sobre caso de assédio moral, pode ser apurada de forma diferente caso se identifique que o denunciado passou ou não por treinamentos.
Ter estas informações na mão passa a ser fundamental para o compliance officer. Saber como utilizá-las de forma a maximizar os resultados da estrutura de compliance poderá ser o grande diferencial dos compliance officers do futuro.
Por Thacio Chaves, diretor associado de diligencias na ICTS Protiviti e Yaniv Chor, diretor associado de Riscos & Compliance
Fonte: Blog LEC
https://lec.com.br/blog/plataformas-de-compliance-uma-evolucao-necessaria/
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